Engenharia Elétrica na mídia
 

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Engenharia Elétrica na mídia

19 / Janeiro / 2017

A partir de hoje (1),  as lâmpadas incandescentes com potência de 60W vão sair de circulação. Agora é proibido produzir, importar e vender este tipo de lâmpada no Brasil. As multas para quem descumprir a regra variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Foi abordando essa temática que o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Internacional da Paraíba (FPB), Raimundo Pedro Paiva, concedeu entrevista à TV Correio (Afiliada da Rede Record, na Paraíba).  A entrevista foi concedida na última quarta-feira (282) e exibida no programa Correio Debate do mesmo dia.


Sobre o processo de retirada das lâmpadas do mercado:


O processo de retirada de lâmpadas incandescentes do mercado brasileiro teve início em 2010. Desde então, as lâmpadas incandescentes de 100W, 150W e 200W já foram retiradas do mercado. Com a proibição das de 60W, ficam faltando apenas as de potência entre 25W e 40W, previstas para deixarem de ser comercializadas em 30 de junho de 2016.


Se comparada a tecnologias mais modernas, como as lâmpadas fluorescentes compactas e as de LED, o uso das incandescentes não se justifica, explica o professor de engenharia elétrica. Uma lâmpada incandescente de 60W, ligada 5h por dia, por 30 dias, consome em média 9kw/h. Uma fluorescente de 20w, que gera a mesma intensidade de luz, ligada pelo mesmo tempo, consome 3,6kw/h. Uma lampada de LED de 8W, também ligada por 5h por 30 dias, consome 1,2 KW/h.”, destaca.


O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) informa que a diferença de duração das lâmpadas é grande. Segundo o Procel, as incandescentes duram em média 1000 horas, as fluorescentes 6 mil horas e as de LED duram cerca de 25 mil horas.